Direitos Autorais e Conteúdos Abertos

Consta que em 1710 foi criado o 1º estatuto do direito autoral com a finalidade de regular o mercado editorial e atribuir autorias a textos anônimos, mas esta criação causou o distanciamento entre escritores e leitores.

Hoje, com a Internet, temos os conteúdos abertos, onde outras pessoas podem melhorar ou redistribuir conteúdos que são produzidos sem fins lucrativos, com o objetivo de compartilhar obras, tornando os trabalhos mais criativos e inovadores. Pesquisando em outras fontes compreendi que idéias, procedimentos normativos, métodos, projetos, conceitos matemáticos e jogos, entre outros não precisam de proteção autoral.

Para a educação é interessantíssimo, que os conteúdos publicados, sejam abertos, pois assim podemos criar, a partir deles, tornando o trabalho mais enriquecedor com idéias de outras pessoas.

Cabe a nós, professores, incentivar e encorajar nossos colegas a compartilhar projetos educacionais, visando a riqueza proporcionada à todos (professores, alunos, comunidade) e consequentemente melhorar as nossas condições de trabalho em relação a pesquisa educacional.

No texto "Conteúdos Abertos e Compartilhados: Novas Perspectivas para a Educação" de Osmar Mantovani, Maria Helena Pereira Dias e Hans Liesenberg, eles conseguem escrever com exatidão o processo que nós professoras deste curso, estamos passando quando dizem que “o processo demanda tempo, mas se compartilhado surgem grande efeitos, com erros que serão sanados coletivamente”.

A frase citada por eles “A própria natureza da educação pública clama por um compartilhamento de idéias, colaboração e capacidade de construir conhecimento a partir de trabalho entre pares”, vem a calhar com o meu pensamento, pois conteúdos pedagógicos ricos, criados por nós professores, se perdem com o tempo por não estarem registrados adequadamente. Quando compartilhados, são apenas com alguns colegas da própria escola. Se fossem publicados em conteúdos abertos, quantas pessoas se beneficiaram com eles, poderiam melhorá-los e enriquecê-los.

Textos como este, me encorajam a publicar projetos e conteúdos criados por mim, para que mais educadores possam ter acesso, assim estaria disseminando conhecimentos.

Fato marcante

Fato marcante

São muitos os fatos marcantes na vida de um professor, mas vou relatar um bem recente.
Hoje, finalizei o Projeto Meio Ambiente com as crianças, onde o enfoque maior foi dado ao conhecimento de alguns insetos.
Preparamos um seminário, onde os alunos puderam mostrar todas as etapas trabalhadas no projetos, desde a pesquisa inicial até a experiência da transformação da lagarta.
Enquanto as crianças apresentavam aos pais tudo o que haviam aprendido a respeito dos insetos, pude observar com se envolveram e usaram termos técnicos para explicar aos presentes os conhecimentos adquiridos.
Do outro lado estavam os pais, orgulhosos observando seus filhos, tão pequenos, ensinando à eles como seria a transformação e as diferenças entre lagartas com pêlos ouriçados (taturana) e sem pêlos.
Eles deram um show, foi muito gratificante.

Compartilhando...

Encontrei um material riquíssimo que abrange todas as disciplinas da educação fundamental básica e do ensino médio. No site podemos encontrar textos, relatos, atividades, alguns projetos, algumas dicas e muito mais.
Vale a pena, para quem não conhece, dar uma olhada.


http://www.eduk.com.br/?q=links/weblink/1

Imagem representativa

Muitas vezes, como professora de educação infantil, sinto que a escola é exatamente como na figura acima, ou seja, um cabideiro, onde as famílias depositam nela seus filhos e delegam para nós todas as suas obrigações (cuidar, educar dando limites, responsabilidades...).

www.ced.ufsc.br/~zeroseis/cotidian4.html

Atividade 7.2.5 - Educar com limites

É mais fácil (e mais gostoso) dizer sim aos nossos filhos por isso educar é tão sofrido para os pais. Só que não tem jeito: ou mostramos os limites ou cultivamos pequenos tiranos. (Tânia Zagury)

Pensando em meus alunos, procurei um texto, que abordasse sobre uma das maiores dificuldades encontradas ao trabalhar com as crianças da educação infantil atualmente. O texto, “Educar uma criança com limites, é educar com amor” é da Sandra Gaspari, psicóloga.

Nele a autora nos fala sobre a importância de estabelecer regras e limites para as crianças, a postura que pais devem adotar quando surgem situações-problemas, a necessidade de dizer “não” e as dificuldades encontradas pelas crianças que não conseguem cumprir regras.

Ela nos mostra alguns caminhos para começar desde já a criar adultos felizes, independentes e saudáveis emocionalmente.

http://www.psiquehumana.psc.br/artigo_%20educar%20com%20limites.htm

PNBE - Educação Infantil

As crianças matriculadas na educação infantil também terão acesso à literatura no próximo ano. O Ministério da Educação vai distribuir três tipos de acervos para 85.179 escolas públicas que atendem mais de cinco milhões de alunos. As escolas com até 150 matrículas receberão um acervo com 20 títulos; de 151 a 300 alunos, dois acervos; com mais de 301 matrículas, três acervos. Os recursos somam R$ 11,1 milhões, e acordo com a Resolução que altera o Programa Nacional Biblioteca na Escola (Pnbe). As editoras já podem inscrever as obras, conforme as regras do edital.

http://portal.mec.gov.br/arquivos/pde/livros.html

Programa Nacional do Livro Didático

Atividade 7.2.3

Minha escolha, sobre a alfabetização foi o livro “Trocando idéias”, de Jane M. A. Passos e Mércia M. S. Procópio da Editora Scipione.

O livro é organizado em projetos temáticos com assuntos de interesse do universo infantil onde o lúdico está presente. Apresenta textos, atividades e gravuras de qualidade. Na escrita, o trabalho é centrado na palavra, sendo ela o ponto de partida para a aprendizagem e construção de novas palavras.

Embora não o conheça, penso que este seja um livro com conteúdos e estratégias bem próximos ao meu trabalho.

Vocês podem encontrá-lo no seguinte endereço:

http://www.fnde.gov.br/home

Guia de livros didáticos (Alfabetização) - PNLD 2007 - pág. 169